O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), afirmou hoje que será concluído em abril um Plano de Desenvolvimento Social da Mouraria, que envolve um total de 18 entidades, entre autarquias, colectividades e instituições de solidariedade social.
“Estou convencido de que, se agirmos todos articuladamente, conseguiremos inverter a tendência daquele eixo”, disse António Costa, numa reunião de Câmara descentralizada na Mouraria, relativa a várias freguesias, onde alguns moradores apontaram problemas na zona, sobretudo no Intendente e na Almirante Reis.
Prostituição, insegurança e a falta de limpeza foram as principais situações referidas.
António Costa sublinhou que o plano de desenvolvimento social pretende fazer com que a intervenção naquela área não se limite à reabilitação de imóveis (como os edifícios para onde irão o Alto Comissariado para a Imigração e o gabinete da presidente camarário) ou a outras medidas de caráter físico, como a instalação de videovigilância, ainda rejeitada pela Comissão Nacional de Proteção de Dados.
O município tem também encerrado alguns estabelecimentos que acolhem prostituição, uma iniciativa nem sempre bem sucedida – na semana passada, por exemplo, a Câmara foi notificada de uma decisão judicial, da qual a autarquia recorreu, que manda reabrir uma delas.
O presidente admitiu, contudo, que “quando se fecha uma pensão no Intendente, essa pensão vai reabrir noutro local”.
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