sábado, 28 de novembro de 2009

Há Mouraria em São Salvador da Bahia

O bairro da Nazaré, que antigamente se escrevia com TH, desenvolveu-se em torno das freguesias de São Pedro, de Santana do Sacramento e, mais tarde, da freguesia de Nossa Senhora de Brotas, no centro de São Salvador da Bahia.

O conceito de bairro começou a surgir no final do século XIX.

Em torno deste bairro outras localidades, como o Jardim Baiano, a Saúde, a Mouraria e a Lapa, são consideradas por estudiosos como sub-bairros que fazem parte do bairro da Nazaré.

A MOURARIA
”No caso da Bahia, não foram mouros propriamente ditos, foram ciganos; mas isso é uma distinção que você está fazendo agora, na época, veio de fora, não era português, era mouro. Mouraria tem tudo a ver com o bairro da Mouraria lá, em Lisboa, dos judeus, como é um gueto, para usar uma palavra mais divulgada. O gueto dos judeus é a Mouraria dos mouros, é o lugar de confinamento dos moradores que eram maometanos.” (Prof. Cid Teixeira)
http://www.cidteixeira.com.br/


IGREJA DE SANTO ANTÔNIO DA MOURARIA
A igreja situa-se numa das esquinas da rua da Mouraria com a Av. Joana Angélica, antiga rua das Palmeiras. A igreja encontra-se ligeiramente elevada em relação à rua e possuía originalmente grande área lateral e posterior, que foi desmembrada e mais tarde construída. Sua vizinhança é formada por casas e edifício do início deste século, sem maior expressão arquitetônica. A rua da Mouraria, segundo F. Sérvulo Moreira Salgueiro, tem este nome por terem nela habitado os primeiros ciganos que por provisão do Conselho Ultramarino de 11/04/1718 vieram degredados de Portugal.


IGREJA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE E GLÓRIA
Situada na 2ª linha de colinas do sítio de Salvador, em local antigamente conhecido como Alvo. A igreja está isolada em três lados e se abre para um largo para onde convergem cinco ruas. Os sobrados que compõem a praça - séc. XIX - estão muito deteriorados e modificados. A igreja integra o sítio da Saúde, tombado pelo IPHAN e considerado zona de preservação rigorosa.

Edifício de notável mérito arquitetônico. Igreja de nave única, com corredores laterais e tribunas. Possui na parte baixa das paredes da nave e capela-mor importantes painéis de azulejos de Lisboa, da época de 1780/90, representando os quatros Evangelistas, os dois doutores da igreja, Coração de Jesus e N. S. das Dores. O Forro pintado é da autoria de Domingos da Costa Filgueira.

Retirado do site
http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/

sábado, 14 de novembro de 2009

Projecto de Parque de Estacionamento na Rua dos Lagares contempla elevadores que vão unir esta rua da Mouraria à Graça



A Câmara de Lisboa quer criar quatro percursos pedonais servidos por meios mecânicos para melhorar a acessibilidade à colina do Castelo. O projecto, orçado em 12,5 milhões de euros, inclui a criação de mais de mil lugares de estacionamento.

A Câmara de Lisboa vai candidatar parte do projecto ao QREN e pretende pagar o restante com fundos do turismo e contrapartidas de promotores imobiliários.
Daqui a quatro anos, segundo as previsões do vereador do Urbanismo e Planeamento Estratégico da autarquia, será mais fácil visitar o Castelo de São Jorge e os restantes monumentos da colina. Nessa altura, a maioria dos desníveis existentes será vencida com o recurso a elevadores e escadas rolantes (que, sempre que possível, ficarão dissimulados no interior de edifícios municipais para diminuir o seu impacte visual) e na base dos novos caminhos haverá acesso facilitado a estações do Metropolitano de Lisboa e parques de estacionamento.

Mas a criação dos quatro percursos pedonais destina-se não só aos turistas, mas também à população residente na zona que, como frisou ontem o vereador Manuel Salgado, é bastante envelhecida e tem dificuldades de locomoção. A medida pretende quebrar o isolamento dos moradores e dinamizar actividades económicas locais

In jornal Público


A Associação Renovar a Mouraria tem já na sua posse as imagens dos ditos projectos.


No que concerne à ligação da Rua dos Lagares com o bairro da Graça, o percurso pensado terá de ser feito no interior do bairro trazendo os visitantes através da Mouraria, o que poderá ser um pólo de atração das pessoas de Lisboa, e de turistas ao bairro que já tem tanto para oferecer.


Os elevadores a construir para a ligação com a Graça poderão ser de grande utilidade para os moradores, já que desembocam a poucos metros do Centro de Saúde que nos serve, facilitando a ida dos idosos às consultas.


O parque de estacionamento deverá servir os interesses por um lado dos moradores da freguesia, por outro de todos quantos se desloquem para utilizar os serviços do futuro Centro de Inovação da Mouraria, a construir ao abrigo do Plano QREN.


Aguardamos atentos desejando que os interesses da população sejam salvaguardados.

Mais alguns videos sobre a nossa Mouraria

Mouraria cantada pelo saudoso Fernando Maurício



Marcha da Mouraria 2009



quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um jardim ao lado da Mouraria

Jardim Pùblico nos terrenos do Quartel da Graça


Uma unidade hoteleira entregue a privados e uma grande jardim público gerido pela Câmara Municipal de Lisboa podem surgir no Quartel da Graça.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, é o autor desta proposta que visa suspender a integração do quartel na "área de usos especiais", pois esta classificação inviabiliza a alteração ao seu uso original: "instalação para fins militares".

O quartel da Graça tem uma área aproximada de 26 000 metros quadrados e, além dos antigos edifícios militares, é composto por uma cerca e uma horta, que ocupam a maior parte do espaço. São estes terrenos que a Câmara Municipal e o Ministério da Defesa Nacional consideram ter "potencial para se tornar num espaço privilegiado de lazer, na sua vertente lúdica e cultural".

Como explica António Costa "a CML tem interesse em intervir na gestão, reabilitação e manutenção do espaço ao ar livre, de modo a tornar possível a sua fruição, quer pelos lisboetas, quer pelos visitantes".

O protocolo entre o Ministério da Defesa e a CML para a cedência de uso a "título precário "já foi redigido. Das várias condições é imposta a demolição de "construções dissonantes acrescentadas ao edifício do convento". Foi também acordado que a "área verde deverá ser objecto de projecto de recuperação, com possibilidade de uso público permitindo a ligação entre o miradouro da Graça e a Rua Damasceno Monteiro" e permitida a ocupação da cave para estacionamento de uso público.

O protocolo proporciona também o surgimento de uma unidade hoteleira neste local que é considerado monumento nacional desde 1910 .

Publicado in Diário de Notícias

Parece que este jardim poderá ter uma entrada perto da Rua dos Lagares.Aguarda-se confirmação.Confirma-se de que irá nascer aí um novo silo automóvel.Novo jardim já está anunciado públicamente

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Três novos videos sobre a Mouraria

Da Graça á Mouraria

Um video a escutar com atenção




Verso para um sorriso mágico



Rosa Amélia
Nascida na Figueira da Foz, em Buarcos, foi na Mouraria que Rosa se fez mulher.
Nela viveu sempre o fado, as marchas, e o Mar.
Uma homenagem a essa grande senhora peixeira de profissão, fadista de coração

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um bairro a precisar de intervenção urgente



Após as eleições, novos tempos se avizinham, sem margem para dúvida.

Iremos a partir de agora dar conta do que vai acontecendo no bairro, mais bonito de Lisboa.

Uma das razões de ser da Associação Renovar a Mouraria, é a necessidade de alertar para os problemas do bairro, chamando a atenção das entidades competentes.

Por isso falemos deles:


Na Rua da Amendoeira nº 15 A, no interior deste edificio existe um muro no quintal que ameaça ruir, e magoar os que lá vivem.
Precisa-se de uma intervenção rápida da Câmara.

Na Calçada Agostinho de Carvalho, só existe uma boca de incêndio, e no entanto, muitos dos prédios servem de armazéns de todo o tipo de artigos inflamáveis, pondo em risco os que lá vivem. Pede-se uma análise do problema por parte da Cãmara.

O lixo acumula-se diáriamente junto ao antigo chafariz da Rua do Benformoso, dando uma triste imagem do bairro.
Falta de civismo de quem o pôe lá, não só imigrantes mas também os outros moradores do bairro.
Precisa-se de uma urgente campanha de sensibilização, por parte da Junta de Freguesia.


O prédio do Largo das Olarias 35 - 42, ameaça ruína, há muitos anos. A situação tem vindo a agravar-se. Mais um inverno se aproxima, e a situação só vai piorar.
Parte do prédio está desabitado, e por isso os moradores para evitar as chuvas recorreram a plásticos que conduzem a água da chuva para o exterior.
Podem-se ver os estragos provocados no prédio, vendo o interior da Tasquinha sita no r/c, e que é um dos ex -libris do nosso bairro.
Pede-se à Câmara que actue através de uma vistoria, com a maior brevidade, e que faça algo por este edifício.

Gostaríamos também de saber, porque é que o prédio nº 81,da Calçada de Sto André está fechado, emparedado, sendo pertença da Câmara Municipal.
A mesma estranheza para o prédio sito na Rua dos Lagares, nº 47 a 55, que se encontra fechado há anos, mas cujo pedido de licenciamento data de 2007.
Todos estes prédios se sofressem intervenção poderiam albergar largas dezenas de famílias, e darem mais vida ao bairro.

terça-feira, 15 de setembro de 2009


A Casa da Achada abriu ao público com um vasto programa Cultural

A Casa da Achada - Centro Mário Dionísio, fundada em Lisboa em Setembro de 2008, situa-se em plena Mouraria, no Largo da Achada, perto da Igreja de S. Cristovão.

http://www.centromariodionisio.org/


Consulte o programa e horário aqui

terça-feira, 31 de março de 2009

A Petição on line continua


Apoie a Mouraria

Assine a Petição



Senhor Presidente da República
Senhor Primeiro-ministro
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa

O nome Mouraria remonta a 1170, época de D. Afonso Henriques, quando o monarca deu foral aos mouros de Lisboa e concedeu esta zona aos mouros vencidos.Pela encosta estende-se um emaranhado de ruas, ruelas, travessas, becos e largos com uma beleza única, um valor histórico e uma diversidade cultural inigualável.

Porém, e por incrível que pareça, esta pérola no centro de Lisboa está abandonada, suja, degradada, moralmente abatida, em nada contribuindo para a fotografia do turista que passa…Bairro com mais de 5.000 habitantes, muitos deles vivendo em condições desumanas, com problemas de salubridade e de recolha de lixos, tráfico e consumo de droga a céu aberto, fraco policiamento, ausência de jardins e espaços infantis, entre outros graves problemas.

A Mouraria continua na mesma: sem rei nem roque!Um vasto património sofre a sua degradação. A questão urbanística é uma das mais prementes. Largas dezenas de prédios a precisar de uma intervenção urgente, dezenas de outros entaipados, obras paradas, são o espelho de um bairro esquecido.

Património esquecido é também o fado: o bairro que o viu nascer não tem uma casa que o dignifique.Os idosos constituem a larga maioria dos habitantes e os jovens vêem-se obrigados a abandonar o bairro por falta de condições.Pela sua história, localização, beleza e diversidade, a Mouraria apresenta um potencial habitacional, cultural e artístico, de lazer e turístico, que é urgente valorizar.Esta situação é inaceitável: afecta a cidade e as pessoas que nela habitam, bem como a imagem da capital do nosso país.

Conscientes de que este pedido se fundamenta no exercício de uma cidadania empenhada e participativa, os signatários esperam de vossas excelências a tomada de medidas para a reabilitação e revitalização da Mouraria, com a urgência que a gravidade da situação justifica.


se nos quiser enviar a sua opinião ou sugestão

muitas pessoas têm dado a sua opnião quando subscrevem a petição On line

Envie-nos um mail se estiver interessad@em juntar-se à equipa de trabalho

sábado, 17 de janeiro de 2009

CCM - Centro Comercial da Mouraria

Uma instalação de

Luciana Fina

e Moritz Elbert



Há movimento na Mouraria

http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=23840&idpod=21079&formato=wmv&pag=recentes&escolha


Bairro multicultural por excelência, a Mouraria revela-se como bairro em movimento perpétuo de gentes, credos, sabores e saberes nesta reportagem da RTP 1 para o programa 30 minutos de 13 Jan 2009 que acompanhámos ao longo de 3 dias durante as filmagens